Economistas reduzem projeção de inflação e favorecem ativos pré-fixados e IMA-B

Na última segunda-feira (14), o Boletim Focus do Banco Central mostrou que analistas reduziram a projeção de inflação para 5,10% em 2025, contra 5,17% na semana anterior, segundo dados divulgados em 14 de julho de 2025.

A pesquisa também apontou que a Selic deve se manter em 15% ao ano até o final de 2025, com previsão de queda para 12,5% em 2026. Esse cenário — juro alto com inflação prevista em queda — reforça o apelo por ativos de renda fixa.

A XP, reforçando esse entendimento, publicou seu “Onde Investir em Renda Fixa – julho/2025”, destacando que:

• Títulos públicos prefixados de médio prazo estão atrativos pela precificação atual da Selic.

• Títulos indexados ao IPCA com prazo superior a 5 anos também seguem recomendados, por protegerem o investidor no longo prazo.

• Embora a Selic alta favoreça títulos pós-fixados, os prefixados e indexados à inflação oferecem melhores retornos reais.

No mercado secundário, os juros reais das NTN-Bs (tesouros indexados ao IPCA) com vencimento em 2030 estão em cerca de 7,8% ao ano, e a curva está firme nos vértices longos, indicando confiança na estabilidade monetária.

Essas condições fortalecem o argumento para diversificação na renda fixa, incluindo:

• Tesouro Direto prefixado e IPCA+: indicado para quem busca rendimentos reais consistentes.

• IMA-B ou fundos referenciados a índices de inflação: alternativa com baixa volatilidade e proteção ao longo do tempo.

• Crédito privado de qualidade: bancos e debêntures, para investidores com maior tolerância ao risco.

Nota editorial: A imagem deste artigo é meramente ilustrativa, gerada por inteligência artificial. Não representa eventos, pessoas, objetos ou lugares reais. Em caso de figuras públicas, marcas ou personagens fictícios, a representação é simbólica e sem intenção de retratar fatos reais ou infringir direitos autorais.

Principais Informações:

• Boletim Focus projeta inflação de 5,10% para 2025 e Selic estável em 15%.

• Pré-fixados e IPCA+ estão atrativos diante do juro alto e inflação em queda.

• Juros reais de NTN-Bs 2030 atingem cerca de 7,8% ao ano.

• Mercado sugere priorizar renda fixa diversificada entre prefixados, indexados e crédito privado.

• FPIs de IPCA e renda fixa acompanham cenário macro positivo.

Opinião Feed Financeiro

Com a inflação apontando desaceleração e a Selic posicionada no teto histórico, este é um momento ideal para reforçar posições em renda fixa estruturada. Títulos prefixados e atrelados ao IPCA oferecem maior segurança e previsibilidade de retorno real. Ainda que o ciclo de juros se estenda até o início de 2026, a queda projetada para 2026 abre margem para ganhos reais consistentes — especialmente com exposição diversificada e horizonte médio a longo prazo.

Fontes: Boletim Focus (BC), XP Investimentos, Itaú BBA, Relatório de mercado.