Inflação no Brasil sobe 0,24% em junho e acumula 5,35% em 12 meses

IPCA ultrapassa a meta do Banco Central e reduz expectativas de corte na Selic, exigindo cautela no mercado.

MERCADO

Equipe Feed Financeiro

7/12/20252 min read

A inflação brasileira voltou a preocupar em julho. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,24% em junho, elevando a inflação acumulada em 12 meses para 5,35%. O resultado supera a meta central do Banco Central para 2025, que é de 4%, e acende o sinal de alerta para os próximos meses.

Os principais vilões da alta foram os preços de serviços e transportes, com destaque para passagens aéreas, combustíveis e alimentação fora de casa. A energia elétrica, que havia ajudado a conter os índices nos meses anteriores, teve leve alta, contribuindo para o resultado mais pressionado.

Com esse cenário, o mercado passou a revisar suas projeções para a taxa Selic, que está atualmente em 15% ao ano. A expectativa de cortes nas próximas reuniões do Copom foi reduzida, uma vez que o Banco Central poderá manter os juros altos por mais tempo para conter a inflação persistente.

Para os investidores, o cenário exige atenção redobrada. A manutenção de juros elevados favorece ativos de renda fixa, especialmente os atrelados ao CDI ou à Selic. Por outro lado, investimentos em renda variável podem continuar sob pressão, diante de um ambiente menos propício para crescimento econômico.

A inflação em patamar elevado exige cautela também no orçamento das famílias, impactando o consumo e o poder de compra, o que pode afetar o desempenho de setores como varejo e serviços.

Nota editorial: A imagem deste artigo é meramente ilustrativa, gerada por inteligência artificial. Não representa eventos, pessoas, objetos ou lugares reais. Em caso de figuras públicas, marcas ou personagens fictícios, a representação é simbólica e sem intenção de retratar fatos reais ou infringir direitos autorais.

Principais Informações:

  • IPCA de junho subiu 0,24%, acumulando 5,35% em 12 meses.

  • Meta do Banco Central para 2025 é de 4%, com teto de 4,5%.

  • Inflação pressionada por serviços, combustíveis e alimentação.

  • Expectativa de corte na Selic foi reduzida.

  • Juros altos favorecem renda fixa e exigem cautela no consumo.

Opinião Feed Financeiro

A inflação persistente acima da meta revela que o combate à alta de preços ainda não está concluído. O mercado, que previa uma flexibilização da política monetária, agora deve ajustar suas apostas. Para o consumidor e o investidor, o momento pede foco no planejamento e cuidado com decisões apressadas. É em períodos como este que o conhecimento financeiro se torna ainda mais valioso.

Fontes: IBGE, Banco Central, Focus/BCB.