Mercado reage: tarifas de 50% dos EUA elevam incerteza, mas real resiste

Apesar da imposição das tarifas, o real se estabiliza e os mercados ajustam preços, abrindo espaço para oportunidades cautelosas.

MERCADO

Equipe Feed Financeiro

7/14/20252 min read

A partir de 1º de agosto de 2025, os Estados Unidos vão aplicar uma tarifa de 50% sobre importações do Brasil, conforme anunciado por Trump em carta de 9 de julho. A medida reacende tensões no comércio, mas a reação inicial dos mercados foi menos dramática que antecipado.

Os EUA são destino de cerca de 12% das exportações brasileiras — enquanto a China responde por aproximadamente 28% — o que ajuda a mitigar parte do choque direto nas contas externas do Brasil. Produtos como café, carne, suco de laranja e aeronaves estão no epicentro das tarifas, com expectativa de migração dos fluxos para outros mercados.

No Brasil, o real reagiu com força de forma moderada — houve uma oscilação inicial, mas a moeda flutuou em torno de R$ 5,56, demonstrando resiliência diante da volatilidade ReutersReuters. Bolsas e empresas exportadoras acompanharam sinais de pressão, indicando que os investidores já estão precificando o novo risco comercial.

Nos EUA, analistas alertam para possível impacto inflacionário nos preços ao consumidor, fator que pode levar o Federal Reserve a adiar cortes de juros previstos para o segundo semestre.

Especialistas recomendam cautela nos próximos dias: investidores devem diversificar posições e acompanhar setores mais sensíveis à política externa — especialmente agronegócio, siderurgia e aviação.

Nota editorial: A imagem deste artigo é meramente ilustrativa, gerada por inteligência artificial. Não representa eventos, pessoas, objetos ou lugares reais. Em caso de figuras públicas, marcas ou personagens fictícios, a representação é simbólica e sem intenção de retratar fatos reais ou infringir direitos autorais.

Principais Informações:

  • EUA aplicarão tarifa de 50% sobre produtos do Brasil a partir de 1º de agosto de 2025.

  • Brasil exporta 12% para EUA e 28% para a China, reduzindo impacto direto.

  • Real se mantém estável perto de R$ 5,56 após anúncio.

  • Pressão sobre exportadores e bolsas brasileiras.

  • EUA podem adiar cortes no Fed em função de alta de preços importados.

Opinião Feed Financeiro

A introdução dessas tarifas destaca como eventos políticos e econômicos estão interligados, exigindo reação rápida de empresas e investidores. Apesar da maior exposição ao risco, o real e o mercado brasileiro mostraram resiliência. Ainda assim, é o momento de diversificar, proteger posições e monitorar de perto os setores vulneráveis a choques externos.

Fontes: Reuters, AP News, Financial Times