Mercados recuam e dólar sobe após ataques de Trump ao Fed

O mercado financeiro global operou em queda nesta terça-feira (16), após declarações incisivas de Donald Trump contra Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. O ex-presidente dos Estados Unidos acusou Powell de não agir com celeridade nos cortes de juros e sugeriu motivação política por trás das decisões do banco central americano.

As críticas reacenderam o debate sobre a independência do Fed, gerando insegurança entre investidores. Embora não haja sinal de mudanças imediatas, já surgem especulações sobre uma possível renúncia de Powell, o que adiciona incerteza ao cenário e pressiona ativos globais. Como reflexo, o dólar se fortaleceu frente às principais moedas e os rendimentos dos Treasuries de longo prazo subiram.

Além das declarações políticas, o mercado também digeriu dados recentes da inflação ao produtor nos Estados Unidos, que apresentaram aceleração. O índice reforça a cautela do Federal Reserve em relação a novos cortes de juros, contrariando apostas mais otimistas de estímulo monetário no curto prazo.

No Brasil, o impacto é direto sobre o câmbio e a curva de juros. O dólar voltou a subir frente ao real, aumentando os custos de importações e gerando pressão sobre as expectativas inflacionárias. Por outro lado, esse ambiente favorece ativos de renda fixa indexados à inflação ou aos juros, que tendem a oferecer proteção em cenários de volatilidade internacional.

O episódio reforça a importância de atenção a riscos geopolíticos e à condução da política monetária nos Estados Unidos, que têm efeito imediato sobre os mercados emergentes.

Nota editorial: A imagem deste artigo é meramente ilustrativa, gerada por inteligência artificial. Não representa eventos, pessoas, objetos ou lugares reais. Em caso de figuras públicas, marcas ou personagens fictícios, a representação é simbólica e sem intenção de retratar fatos reais ou infringir direitos autorais.

Principais Informações:

• Trump intensifica ataques ao Fed e questiona sua autonomia.

• Cresce o risco de interferência política no banco central dos EUA.

• Inflação ao produtor acelera, reduzindo chances de cortes de juros.

• Dólar se fortalece globalmente e pressiona o real.

• Ativos com proteção contra juros e câmbio ganham relevância.

Opinião Feed Financeiro

A nova ofensiva de Trump contra o Federal Reserve pode marcar um ponto de inflexão na relação entre política e política monetária nos Estados Unidos. A simples possibilidade de interferência afeta diretamente a confiança dos investidores e reacende a volatilidade em escala global. Para o investidor brasileiro, o momento é de cautela estratégica — especialmente na diversificação e na escolha de ativos resilientes às turbulências externas.

Fontes: Bloomberg, CNBC, Departamento de Trabalho dos EUA, Relatórios de mercado.