PETROBRAS (PETR4): história, fundamentos e expectativas
Análise atualizada da Petrobras PN, com destaque para dividendos, múltiplos e perspectivas de longo prazo
INVESTIMENTO


A Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) é a maior companhia do setor de petróleo e gás no Brasil, com atuação em exploração, refino, transporte e distribuição. Fundada em 1953, a estatal tornou-se referência na política energética nacional e desempenha papel estratégico para a economia do país.
Estrutura de negociação
Na B3, a Petrobras possui ações ordinárias (PETR3) e preferenciais (PETR4). O ticker PETR4 é o mais negociado, garantindo prioridade no recebimento de dividendos e ampla liquidez, ainda que sem direito a voto. O papel integra o Ibovespa e está entre os mais relevantes da bolsa brasileira.
Indicadores e dividendos
No pregão de 09/09/2025, a PETR4 abriu a R$ 30,86, registrou mínima de R$ 30,81, máxima de R$ 31,15 e encerrou o dia a R$ 30,95.
O Dividend Yield acumulado em 12 meses está em torno de 16,9%, um dos maiores entre as empresas listadas no Ibovespa. Em maio de 2025, a Petrobras aprovou dividendos e juros sobre capital próprio com data ex em 03/06/2025 e pagamento agendado para 22/09/2025, no valor de R$ 0,30844749 (dividendos) e R$ 0,14613560 (JCP) por ação. Além disso, foram anunciados proventos adicionais para novembro e dezembro de 2025, reforçando a estratégia de elevada distribuição de resultados.
Nos fundamentos, os múltiplos de mercado atualizados indicam P/L de 5,16, P/VP de 1,00, EV/EBITDA de 4,18 e ROE de 19,38%. Esses números reforçam a robustez da companhia em geração de caixa e rentabilidade, ao mesmo tempo em que revelam um valuation ainda moderado frente ao seu porte global.
Expectativas de médio e longo prazo
No médio prazo, a Petrobras deve manter dividendos elevados, sustentados pelo preço do petróleo, câmbio e fluxo de caixa resiliente. A volatilidade internacional, no entanto, segue como fator determinante para o desempenho trimestral.
Já no longo prazo, os desafios estão na exploração do pré-sal, na modernização do parque de refino e na adaptação às demandas da transição energética. Além disso, questões regulatórias e a influência política sobre a gestão permanecem como riscos a serem monitorados. A capacidade de equilibrar remuneração ao acionista com investimentos estratégicos será central para a atratividade da PETR4.
Imagem meramente ilustrativa
Principais Informações
Setor de atuação: petróleo e gás
Código de negociação principal: PETR4 (PN N2)
Cotação (09/09/2025): Abertura R$ 30,86; Mín. R$ 30,81; Máx. R$ 31,15; Fech. R$ 30,95
Dividend Yield: ~16,9% (últimos 12 meses)
Proventos recentes: R$ 0,3084 (dividendo) + R$ 0,1461 (JCP) por ação, pagamento em 22/09/2025 (ex em 03/06/2025)
Próximos pagamentos: previstos para nov/25 e dez/25
Múltiplos: P/L 5,16; P/VP 1,00; EV/EBITDA 4,18; ROE 19,38%
Opinião Feed Financeiro
A PETR4 se mantém como um dos papéis mais atrativos em termos de dividendos na B3, oferecendo retorno acima da média para investidores que buscam renda passiva. O Dividend Yield elevado e a previsibilidade recente reforçam essa atratividade.
No entanto, o papel carrega riscos significativos. A volatilidade do preço internacional do petróleo, as oscilações cambiais e o impacto político na gestão da companhia podem afetar tanto os resultados quanto a política de distribuição.
Assim, a Petrobras se destaca por combinar retorno robusto com riscos relevantes. Para o investidor atento, continua sendo um ativo de peso estratégico no mercado, mas que exige acompanhamento constante.
Este conteúdo é informativo e não constitui recomendação de investimento.
Fontes: InfoMoney, StatusInvest, Investidor10