Resumo do dia: B3 fecha em alta de 0,36% e dólar cai para R$ 5,29
Bolsa supera os 144 mil pontos com fluxo estrangeiro, enquanto moeda americana atinge menor nível desde 2024
MERCADO


A B3 encerrou o pregão desta terça-feira em alta de 0,36%, aos 144.061,74 pontos, renovando o recorde nominal de fechamento. Durante o dia, o índice chegou a superar 144 mil pontos na máxima intradiária, sustentado pelo fluxo estrangeiro e pela continuidade das expectativas de cortes de juros no mercado internacional.
O dólar comercial caiu 0,44%, fechando em R$ 5,2987, menor patamar desde junho de 2024. O movimento foi favorecido pelo ingresso líquido de recursos, pelo apetite global por risco e pela percepção de maior estabilidade institucional no cenário doméstico.
Ganhos setoriais e volume reduzido
Apesar da alta, o pregão foi marcado por volume financeiro abaixo da média recente, reflexo de uma postura cautelosa dos investidores. O desempenho positivo concentrou-se em papéis de grande liquidez, como bancos e mineradoras, que ajudaram a sustentar o avanço do índice. Empresas ligadas a commodities também foram beneficiadas pelo ambiente internacional mais favorável.
O fluxo estrangeiro segue como protagonista da trajetória da bolsa brasileira. A combinação entre juros futuros em queda, expectativa de cortes pelo Federal Reserve e maior previsibilidade política no Brasil tem reforçado a entrada de capital externo, elevando o índice a novos recordes.
Contexto político e internacional
O mercado permanece atento aos desdobramentos do julgamento no Supremo Tribunal Federal, que segue repercutindo sobre a percepção de risco político. A leitura predominante é de maior previsibilidade, o que contribui para reduzir incertezas e ampliar o espaço para valorização dos ativos locais.
No exterior, os investidores continuam a reagir aos dados de inflação divulgados na semana anterior nos Estados Unidos, que vieram em linha com as expectativas e reforçaram as apostas de cortes de juros pelo Fed. Esse cenário fortaleceu o dólar globalmente mais fraco, refletindo-se em moedas emergentes como o real.
Imagem meramente ilustrativa
Principais Informações
B3 avançou 0,36%, fechando aos 144.061,74 pontos.
Máxima intradiária superou 144 mil pontos.
Volume financeiro ficou abaixo da média recente.
Dólar recuou 0,44%, encerrando em R$ 5,2987.
Bancos, mineradoras e commodities ajudaram a sustentar a alta.
Fluxo estrangeiro segue como principal fator de valorização.
STF e dados de inflação nos EUA permanecem no radar dos investidores.
Opinião Feed Financeiro
O avanço da B3 em 16/09/25 confirma o protagonismo do fluxo estrangeiro na condução do mercado brasileiro. Mesmo com volume reduzido, a bolsa conseguiu renovar máximas históricas, sustentada por setores de peso e pelo otimismo internacional com juros mais baixos.
A queda do dólar para o menor nível em mais de um ano reforça a atratividade dos ativos locais, mas também exige cautela, já que movimentos bruscos no câmbio podem trazer repercussões para setores exportadores.
O pregão reflete um ambiente de confiança, mas a continuidade da trajetória positiva dependerá do equilíbrio entre fundamentos internos e externos. A atenção permanece voltada ao STF e à política monetária americana, fatores que podem definir os próximos passos da bolsa brasileira.
Fontes: InfoMoney, Notícias Agrícolas