Resumo do dia: B3 fecha em alta de 0,90% e dólar cai ao menor nível desde 2024
Bolsa renova recorde com fluxo estrangeiro, enquanto câmbio recua para R$ 5,32
MERCADO


A B3 encerrou o pregão desta segunda-feira em alta de 0,90%, aos 143.546,58 pontos, alcançando novo recorde nominal. Durante o dia, o índice chegou a tocar 144.193,58 pontos na máxima intradiária. O volume financeiro foi de aproximadamente R$ 17 bilhões, em linha com a média recente e reforçado pelo ingresso de capital estrangeiro.
O dólar comercial recuou 0,59%, encerrando a R$ 5,3220, no menor patamar desde junho de 2024. A queda refletiu tanto o fluxo positivo de recursos externos para a bolsa quanto a influência internacional, com investidores fortalecendo expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve após dados recentes de inflação nos Estados Unidos.
Fluxo estrangeiro e destaque setorial
A valorização da bolsa foi sustentada pelo aumento da participação de investidores estrangeiros, atraídos por sinais de estabilidade institucional e pelas perspectivas de alívio nos juros globais. O movimento beneficiou setores de commodities e exportadoras, que aproveitaram o cenário internacional mais favorável.
Empresas de grande liquidez também tiveram papel relevante no avanço do índice. Bancos, mineradoras e companhias ligadas ao consumo mostraram desempenho positivo, refletindo maior confiança dos investidores.
Contexto político e externo
No cenário doméstico, o mercado segue atento ao julgamento em andamento no Supremo Tribunal Federal, que mantém impacto sobre a percepção de risco institucional. Até agora, o entendimento predominante é de maior previsibilidade política, o que ajudou a sustentar o ingresso de capital externo.
No exterior, os dados de inflação nos EUA, divulgados na semana anterior, continuam repercutindo. A leitura em linha com as expectativas reforçou as apostas de cortes de juros pelo Fed já nas próximas reuniões, ampliando o apetite por ativos de países emergentes. Essa combinação favoreceu tanto a valorização da B3 quanto a queda do dólar.
Imagem meramente ilustrativa
Principais Informações
B3 avançou 0,90%, fechando aos 143.546,58 pontos.
Máxima intradiária atingiu 144.193,58 pontos.
Volume financeiro de aproximadamente R$ 17 bilhões.
Dólar caiu 0,59%, encerrando a R$ 5,3220, menor patamar desde junho de 2024.
Fluxo estrangeiro sustentou a valorização da bolsa.
Setores de commodities, bancos e consumo se destacaram positivamente.
Expectativa por cortes de juros nos EUA reforçou cenário de otimismo global.
Julgamento no STF segue no radar dos investidores como fator de risco institucional.
Opinião Feed Financeiro
O avanço da B3 neste pregão reflete uma conjunção de fatores favoráveis que se sobrepuseram aos riscos políticos ainda presentes. O fluxo estrangeiro ganhou força, impulsionado por sinais de maior estabilidade institucional e pela perspectiva de juros mais baixos no mercado internacional. O resultado foi um novo recorde nominal da bolsa, acompanhado pela queda significativa do dólar.
A valorização mostra que o Brasil segue atraente em um ambiente de maior liquidez global, mas a continuidade dessa tendência dependerá de variáveis políticas e econômicas. A queda do câmbio reforça a confiança momentânea, mas pode trazer pressões sobre setores exportadores se prolongada.
O pregão de hoje confirma o peso do investidor estrangeiro no desempenho da bolsa e evidencia a importância de estabilidade institucional e fundamentos sólidos para sustentar o otimismo. A trajetória futura dependerá da evolução do julgamento no STF e da confirmação de cortes de juros pelo Federal Reserve.
Fontes: Reuters